terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tipos de Computadores (imagens)





Supercomputador















Computador Fixo












Computador Portátil

Tipos de Computadores

Os computadores podem ser classificados pelo porte. Existem os de grande porte, mainframes, médio porte, mini computadores e pequeno porte microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops) e os portáteis (notebooks e handhelds).

Conceitualmente todos eles realizam funções internas idênticas, mas em escalas diferentes.

Os Mainframes se destacam por terem alto poder de processamento e muita capacidade de memória, e controlam actividades com grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Operam em MIPS (milhões de instruções por segundo).

A classificação de um determinado computador pode ser feita de diversas maneiras, como por exemplo em termos de:

*
Capacidade de processamento;
*
Velocidade de processamento e volume de transacções;
*
Capacidade de armazenamento das informações;
*
Sofisticação do software disponível e compatibilidade;
*
Tamanho da memória e tipo de UCP.

Os microcomputadores de mesa, são os mais utilizados no mercado de um modo geral, pois atendem a uma infinidade de aplicações; são divididos em duas plataformas: PC, os computadores pessoais da IBM e Macintosh da Apple. Os dois padrões de micros têm diversos modelos, configurações e opcionais.

A História da Internet

Em 1990, o Departamento de Defesa dos USA desmantelou a ARPANET a

qual foi substituída pela rede da NSF, rebaptizada BISNETO que se popularizou,

em todo o mundo, com a denominação Internet.

Para expansão da utilização da Internet foi decisiva a criação da www – World

Wide Web – criada por dois engenheiros do CERN – Centre Eoropéen por la

Recherche Nucléaire – Robert Caillaiu e Tim Bernês-Lee, do HTML –

HyperText Markup Language - e dos Brown. O primeiro browser utilizado foi

o LYNX que apenas permitia a transferência de textos. O MOSAIC, concebido na

Universidade de Illinois – USA - já permitia a transferência de textos e imagens.

Do MOSAIC derivaram os populares Escape e Internet Explorer.

A Internet transforma-se num sistema mundial público, de redes de

computadores - numa rede de redes -, ao qual qualquer pessoa ou computador,

previamente autorizado, pode conectar-se. Obtida a conexão o sistema permite a

transferência de informação entre computadores. A infra-estrutura utilizada pela

Internet é a rede mundial de telecomunicações.

Nos meados da década de 1980 a “Internet” começa a ser utilizada em

Portugal nas Universidades e em algumas empresas. As primeiras utilizações eram

realizadas com terminais conectados por via telefónica a Universidades Europeias

e a Universidades nos USA e restringiam-se, na maioria dos casos, a consultas

documentais e e-mail.

A difusão da “Internet” em Portugal é realizada pelas Universidades,

suportada na existência de um grupo denominado PUUG – Portuguese Unix Users

Group – e, a partir de 1986 na recém criada FCCN – Fundação de Cálculo

Científico Nacional -.

A partir de 1991 o uso da Internet generaliza-se em todas as Universidades

Portuguesas através da criação da RCCN – Rede da Comunidade Científica

Nacional -.

A criação de ISP – Internet Service Provider – em Portugal a partir de 1994

popularizou o uso da Internet. Os órgãos de comunicação social passaram, em

1995, a difundir a existência e utilidade da Internet. Esta difusão provocou uma

explosão da utilização da Internet em Portugal. Os jornais mais populares

editavam cadernos dedicados ao “assunto” Internet.

Actualmente existem vários ISP que oferecem acessos gratuitos à Internet, ao

contrário do que se verifica no início quando apenas existia um.

A História e Evolução do Computador

Nos dias de hoje, quando se ouve falar num processadores de 1 GHz até nos dá sono, de tão comuns que eles já se tornaram. Pouca gente já ouviu falar no 8088, que foi o processador usado no PC XT, a quase 20 anos atrás, e muito menos no INTEL 4004, o primeiro microprocessador, lançado em 71.


Na época dos nossos bisavós os computadores já existiam, apesar de extremamente rudimentares. Eram os computadores mecânicos, que realizavam cálculos através de um sistema de engrenagens, accionado por uma manivela ou outro sistema mecânico qualquer. Este tipo de sistema, comum na forma de caixas registadoras era bastante utilizado naquela época.

No final do século XIX surgiu o relê, um dispositivo electromecânico, formado por um magneto móvel, que se desloca unindo dois contactos metálicos. O Relê foi muito usado no sistema telefónico, aliás algumas centrais analógicas ainda utilizam estes dispositivos até hoje. Os relês podem ser considerados uma espécie de antepassados dos transístores. Suas limitações eram o fato de serem relativamente caros, grandes demais e ao mesmo tempo muito lentos: um relê demora mais de um milésimo de segundo para fechar um circuito, mais de dez milhões de vezes mais lento que um transístor actual.

Também no final do século XIX, surgiram as primeiras válvulas. As válvulas foram usadas para criar os primeiros computadores electrónicos, na década de 40.

As válvulas têm seu funcionamento baseado no fluxo de elétrons no vácuo. Tudo começou numa certa tarde quando Thomas Edison, inventor da lâmpada eléctrica estava brincando com a sua invenção. Ele percebeu que ao ligar a lâmpada ao pólo positivo de uma bateria e uma placa metálica ao pólo negativo, era possível medir uma certa corrente fluindo do filamento da lâmpada à chapa metálica, mesmo que os dois estivessem isolados. Havia sido descoberto o efeito termiónico, o princípio de funcionamento das válvulas.


As válvulas já eram bem mais rápidas que os relês, atingiam frequências de alguns Megahertz, o problema é que aqueciam muito, consumiam muita electricidade e queimavam-se facilmente. Construir um computador, que usava milhares delas era extremamente complicado, e muito caro.

Apesar de tudo isso, os primeiros computadores começaram a surgir durante a década de 40, naturalmente com propósitos militares. Os principais usos eram a codificação e descodificação de mensagens e cálculos de artilharia.



Sem dúvida, o computador mais famoso daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), construído em 1945. O ENIAC era composto por nada menos do que 17,468 válvulas, ocupando um galpão imenso. Porém, apesar do tamanho, o poder de processamento do ENIAC é ridículo para os padrões actuais, suficiente para processar apenas 5.000 adições, 357 multiplicações e 38 divisões por segundo, bem menos até do que uma calculadora de bolso actual, das mais simples.

A ideia era construir um computador para realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a segunda Guerra mundial. Porém, o ENIAC acabou sendo terminado exactos 3 meses depois do final da Guerra e acabou sendo usado durante a guerra-fria, contribuindo por exemplo no projecto da bomba de Hidrogénio.

Se você acha que programar em C ou em Assembly é complicado, imagine como era a vida dos programadores daquela época. A programação do ENIAC era feita através de 6.000 chaves manuais. A cada novo cálculo, era preciso reprogramar várias destas chaves. Isso sem falar no resultado, que era dado de forma binária através de um conjunto de luzes. Não é à toa que a maior parte dos

programadores da época eram mulheres, só mesmo elas para ter a paciência necessária para programar e reprogramar esse emaranhado de chaves várias vezes ao dia.

Abaixo está a foto de uma válvula muito usada na década de 40:








Vendo essa foto é fácil imaginar por que as válvulas eram tão problemáticas e caras: elas eram simplesmente complexas demais.

Mesmo assim, na época a maior parte da indústria continuou trabalhando no aperfeiçoamento das válvulas, obtendo modelos menores e mais confiáveis. Porém, vários pesquisadores, começaram a procurar alternativas menos problemáticas.

Várias destas pesquisas tinha como objectivo a pesquisa de novos materiais, tanto condutores, quanto isolantes. Os pesquisadores começaram então a descobrir que alguns materiais não se enquadravam nem em um grupo nem no outro, pois de acordo com a circunstância, podiam aturar ta

nto quando isolantes quanto como condutores, formando uma espécie de grupo intermediário que foi logo apelidado de grupo dos semicondutores.

Haviam e

ncontrado a chave para desenvolver o transístor. O primeiro projecto surgiu em 16 de Dezembro de 47, onde era usado um pequeno bloco de germânio (que na época era junto

com o silício o semicondutor mais pesquisado) e três filamentos de ouro. Um filamento era o pólo positivo, o outro o pólo negativo, enquanto o terceiro tinha a função de controlo. Tendo apenas uma carga eléctrica no pólo positivo, nada acontecia, o germânio actuava como um isolante, bloqueando a corrente. Porém, quando uma certa tensão eléctrica era aplicada usando o filamento de controlo, um fenómeno acontecia e a carga eléctrica passava a fluir para o pólo negativo. Haviam criado um dispositivo que substituía a válvula, sem possuir partes móveis, gastando uma fracção da electricidade gasta por u

ma e, ao mesmo tempo, muito mais rápido.



O primeiro projecto de transístor




Este primeiro transístor era relativamente grande, mas não demorou muito para que este modelo inicial fosse aperfeiçoado. Durante a década de 50, o transístor foi gradu almente dominando a indústria, substituindo rapidamente as problemáticas válvulas. Os modelos foram diminuindo de tamanho, caindo de preço e tornando-se mais rápidos. Alguns transístores da época podiam operar a até 100 MHz. Claro que esta era a frequência que podia ser alcançada por um transístor sozinho, nos computadores da época, a frequência de operação era muito menor, já que em cada ciclo de processamento o sinal precisa passar por vários transístores.

Mas, o grande salto foi a substituição do germânio pelo silício. Isto permitiu actualizar ainda mais os transístores e baixar seu custo de produção. Os primeiros transístores de junção comerciais foram produzidos partir de 1960 pela Crystalonics.

A ideia do uso do silício para construir transístores é que adicionando certas substâncias em pequenas quantidades é possível alterar as propriedades eléctricas do silício. As primeiras experiências usavam fósforo e boro, que transformavam o silício em condutor por cargas ne gativas ou condutor por cargas positivas, dependendo de qual dos dois materiais fosse usado. Estas substâncias

adicionadas ao silício são chamadas de impurezas, e o silício “contaminado” por elas é chamado de silício dopado.


O funcionamento e um transístor são bastante simples, quase elementar. É como naquele velho ditado “as melhores invenções são as mais simples”. As válvulas eram muito mais complexas que os transístores e mesmo assim foram rapidamente substituídas por eles.

Um transístor é composto basicamente de três filamentos, chamados de base, emissor e colector. O emissor é o pólo positivo, o colector o pólo negativo, enquanto a base é quem controla o estado do transístor, que como vimos, pode estar ligado ou desligado. Veja como estes tr

ês componentes são agrupados num transístor moderno:


Quando o transístor está desligado, não existe carga eléctrica na base, por isso, não existe corrente eléctrica entre o emissor e o colector. Quanto é aplicada uma certa tensão na base, o circuito é fechado e é estabelecida a corrente entre o emissor e o receptor.

Outro grande salto veio quando os fabricantes se deram conta que era possível construir vários transístores sobre o mesmo waffer de silício. Havia surgido então o circuito integrado, vários transístores dentro do mesmo encapsulamento. Não demorou muito para surgirem os primeiros micro chips.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que é Informática?


Informática é o termo usado para se descrever o conjunto das ciências da informação, estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo, a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas.
O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado amplo nos dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinónimo de ciência da computação enquanto que no Brasil é habitualmente usado para referir especificamente o processo de tratamento da informação por meio de máquinas electrónicas definidas como computadores.
O estudo da informação começou na matemática quando nomes como Alan Turing, Kurt Gödel e Alonzo Church, começaram a estudar que tipos de problemas poderiam ser resolvidos, ou computados, por elementos humanos que seguissem uma série de instruções simples de forma, independente do tempo requerido para isso. A motivação por trás destas pesquisas era o avanço durante a revolução industrial e da promessa que máquinas poderiam futuramente conseguir resolver os mesmos problemas de forma mais rápida e mais eficaz. Do mesmo jeito que as indústrias manuseiam matéria-prima para transformá-la em um produto final, os algoritmos foram desenhados para que um dia uma máquina pudesse tratar informações. Assim nasceu a informática.

Apresentação


Olá!
Criei este blogue para falar sobre o curso que estou a tirar (Técnico de Informática), aqui vou pôr coisas nas quais ando a trabalhar. Informações sobre Informática, dúvidas, etc.

Para fazerem comentários sobre eles...para puderem dar opiniões.